Convenção antenupcial

A convenção antenupcial é um importante documento jurídico que estabelece as regras e condições financeiras do casamento, prevendo situações como a partilha de bens e o regime de comunhão de bens. Esta convenção é elaborada pelos noivos antes do casamento e pode ser ajustada conforme as necessidades e expectativas de ambos.

Além de regulamentar patrimônio e bens, a convenção antenupcial também pode proteger os cônjuges em casos de separação ou divórcio, definindo questões como pensão alimentícia e guarda dos filhos. É uma medida preventiva que proporciona segurança e transparência ao casal, evitando desentendimentos futuros e proporcionando um ambiente harmonioso a ambos.

Vale ressaltar que a elaboração da convenção antenupcial exige a presença de um advogado e o seu registro em cartório, garantindo a sua validade legal. Assim, investir nesse importante documento é uma forma inteligente de proteger os interesses e garantir a tranquilidade antes, durante e após o casamento.

¿O que é e para que serve?

A convenção antenupcial é um contrato realizado entre os noivos antes do casamento, com o objetivo de definir o regime de bens que será adotado durante o casamento. É um instrumento legal que permite aos noivos alterar as regras estabelecidas pelo regime legal de bens, que, em Portugal, é o regime da comunhão de adquiridos.

A convenção antenupcial permite que os noivos escolham o regime de bens que melhor se adeque às suas expectativas e necessidades. Ela determina como os bens serão administrados durante o casamento, como serão divididos em caso de divórcio ou falecimento de um dos cônjuges, e quais são os direitos e obrigações de cada um em relação ao patrimônio do casal.

A principal finalidade da convenção antenupcial é proteger os direitos dos cônjuges, oferecendo maior segurança jurídica aos seus patrimônios individuais e ao patrimônio comum. Além disso, ela possibilita que os noivos estabeleçam acordos personalizados de acordo com suas vontades, evitando conflitos futuros.

Ao optar pela convenção antenupcial, os noivos têm a liberdade de escolher entre dois regimes de bens: o regime da comunhão geral de bens ou o regime da separação de bens.

  • No regime da comunhão geral de bens: todos os bens adquiridos antes ou durante o casamento (exceto aqueles adquiridos por herança ou doação individual) são considerados comuns. Dessa forma, tanto os bens individuais como os bens comuns ficam sujeitos a partilha em caso de divórcio ou falecimento de um dos cônjuges.
  • No regime da separação de bens: cada cônjuge possui o seu patrimônio individual, ou seja, os bens adquiridos antes e durante o casamento pertencem exclusivamente a cada um. Não há comunicação entre os patrimônios, o que significa que não há partilha em caso de divórcio ou falecimento.

É importante ressaltar que a convenção antenupcial deve ser feita por escritura pública, com a presença de um notário, e registrada no Cartório Notarial para que tenha validade legal. Portanto, é fundamental contar com o auxílio de um especialista notário para orientar e acompanhar todo o processo.

Em resumo, a convenção antenupcial é uma ferramenta legal que permite aos noivos definirem as regras sobre a administração e partilha de bens durante o casamento. Ela oferece maior segurança jurídica e possibilita acordos personalizados de acordo com as necessidades e desejos do casal. É um instrumento fundamental para proteger os direitos e interesses dos cônjuges, garantindo uma relação mais tranquila e harmoniosa.

¿Que documentos preciso?

Como especialista notário em Portugal, é importante esclarecer quais documentos são necessários para a realização de uma convenção antenupcial. Essa convenção é um contrato que os noivos podem fazer antes do casamento para estabelecer as regras em relação aos bens e à administração patrimonial do casal.

Aqui está uma lista dos documentos necessários para a realização da convenção antenupcial em Portugal:

Documentos de identificação dos noivos

  • Cartão de cidadão ou bilhete de identidade
  • Passaporte (se aplicável)

Certidão de nascimento de cada noivo

  • Certidão de nascimento original, emitida há menos de seis meses

Documentos do processo de casamento civil

  • Processo de casamento civil em andamento, que deve ser requerido no cartório de registro civil da área de residência dos noivos

Documentos comprovativos do estado civil dos noivos

  • Certidão de casamento (se um dos noivos for divorciado ou viúvo)
  • Declaração de solteiro (se ambos os noivos forem solteiros)

Comprovante de residência

  • Comprovante de residência atualizado (conta de serviço público, extrato bancário, etc.)

Estes são os documentos básicos necessários para a realização da convenção antenupcial em Portugal. No entanto, é importante ressaltar que podem haver variações dependendo da região e do cartório em que o processo será realizado. Por isso, é sempre aconselhável entrar em contato com um notário ou cartório local para obter informações específicas sobre os documentos necessários.

¿Quem deve comparecer?

A convenção antenupcial em Portugal é um documento essencial para casais que desejam definir o regime de bens do casamento de forma diferente do regime legalmente estabelecido. Ela deve ser realizada antes da celebração do casamento civil, ficando disponível na conservatória competente, a fim de garantir a publicidade dos acordos feitos entre os cônjuges.

Durante a convenção antenupcial, é necessário que compareçam:

  1. Noivos: Ambos os cônjuges devem estar presentes para conhecerem, discutirem e acordarem os termos do regime de bens a ser adotado. É importante que ambos entendam as implicações legais e financeiras do regime escolhido.
  2. Notário Público: Um notário público é um profissional legalmente autorizado a formalizar a convenção antenupcial. Ele é responsável por orientar os noivos, registrar os acordos e garantir que todas as formalidades legais sejam cumpridas.

A presença do notário público também é importante para garantir a autenticidade e validade do documento, além de fornecer segurança jurídica aos cônjuges.

Portanto, é essencial que os noivos e o notário público compareçam à convenção antenupcial para assegurar que todos os acordos feitos sejam legalmente válidos e eficazes. Essa é uma etapa importante na preparação do casamento civil em Portugal e requer atenção e compreensão por ambas as partes envolvidas.

¿Quanto Custa?

Como especialista notário, vou esclarecer aqui os custos envolvidos na realização de uma convenção antenupcial em Portugal.

  • Honorários do notário: O notário é responsável por redigir, autenticar e registrar a convenção antenupcial. Os honorários do notário podem variar dependendo da complexidade do caso e do montante do patrimônio a ser protegido. Geralmente, os honorários são calculados com base no valor do patrimônio e podem variar entre alguns centos de euros a alguns milhares de euros.
  • Registo no Cartório: Após a redação e autenticação da convenção antenupcial, é necessário registrá-la no cartório competente. Os custos de registro também variam e dependem do valor do patrimônio e das taxas definidas pelo cartório.
  • Selos Fiscais: Para que a convenção antenupcial seja válida, é necessário o pagamento de selos fiscais. O valor dos selos fiscais é calculado com base no patrimônio a ser protegido e pode variar.
  • Impostos: Em Portugal, existem impostos a serem pagos relacionados à convenção antenupcial, como o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) se houver transferência de bens imóveis.
  • Outras despesas: Além dos custos mencionados acima, pode haver outras despesas relacionadas à obtenção de documentos necessários para a convenção antenupcial, como certidões de nascimento, certidões de casamento anterior, entre outros.

É importante ressaltar que esses valores são apenas estimativas e podem variar dependendo do notário e das circunstâncias específicas de cada caso.

Em suma, os custos envolvidos na convenção antenupcial em Portugal incluem honorários do notário, custos de registro, selos fiscais, impostos e outras despesas relacionadas à obtenção de documentos. É recomendado consultar um notário para obter informações precisas sobre os custos envolvidos no seu caso específico.

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